Nesta terça-feira, dia 11 de junho, a Receita Federal, em conjunto com as Secretarias de Fazenda de São Paulo e Santa Catarina, iniciou a Operação Nasir. A ação visa desmantelar um esquema bilionário de sonegação fiscal envolvendo a venda de cobre, cujo montante alcança R$ 7 bilhões.
A operação Nasir surge na esteira da Operação Metalmorfose, deflagrada em 9 de maio, que revelou a continuidade da emissão de notas fiscais fraudulentas e a compra de produtos com suspeita de origem ilícita. A Receita Federal está conduzindo 31 fiscalizações, abrangendo 16 empresas em São Paulo, 7 no Paraná, 5 no Espírito Santo, 2 em Santa Catarina e 1 no Pará.
Objetivos da Operação Nasir
- Obtenção de Provas: Coletar evidências sobre o esquema fraudulento envolvendo a cadeia produtiva do cobre.
- Verificação de Existência Real: Confirmar a existência de diversas empresas suspeitas.
- Responsabilização dos Envolvidos: Identificar e responsabilizar os operadores e beneficiários do esquema.
- Interrupção do Fluxo Fraudulento: Baixar inscrições cadastrais de empresas fantasmas para cessar a emissão de notas fiscais fraudulentas.
Até o momento, a Receita Federal já lavrou Autos de Infração que totalizam R$ 1,9 bilhão contra as empresas envolvidas e seus controladores.
Significado da Operação Nasir
O nome da operação faz referência ao tablete de Ea-Nasir, o mais antigo documento escrito da história, que contém uma reclamação contra um vendedor de cobre desonesto. Séculos depois, práticas desonestas continuam a prejudicar a livre concorrência e os cofres públicos.
Para mais informações e atualizações sobre a Operação Nasir, continue acompanhando nosso site.
