No último sábado, o poeta brasileiro Antonio Archangelo lançou seu mais recente trabalho, “Tupibantuguês”, como parte de uma série de poemas inspirados por importantes estudos sobre a formação da língua portuguesa no Brasil. A série é baseada nos livros “Latim em Pó: Um passeio pela formação do nosso português”, de Caetano Galindo, e “Camões com dendê: o português do Brasil e os falares afro-brasileiros”, de Yeda Pessoa de Castro.
Em “Tupibantuguês”, Archangelo captura de forma vívida e apaixonada a fusão de influências indígenas, africanas e portuguesas que formam o tecido cultural do Brasil. Com uma linguagem que oscila entre o coloquial e o erudito, ele tece imagens poderosas que evocam desde os “esperneios de Tupã” até as “balbucias de Iansã”, celebrando a riqueza e a complexidade das tradições ancestrais do país.
“Tupibantuguês” não apenas reflete a identidade multicultural do Brasil, mas também oferece uma crítica sutil às tentativas de homogeneização cultural. O poeta desafia conceitos pré-concebidos ao usar termos como “macumba” e “língua cafuza” de maneira afirmativa, reafirmando a importância vital das culturas marginalizadas na construção da identidade nacional.
Durante o lançamento, Antonio Archangelo compartilhou suas inspirações para o poema, destacando a influência dos estudos acadêmicos sobre a língua portuguesa no Brasil. Ele enfatizou a necessidade de reconhecer e valorizar a diversidade cultural como uma força unificadora.
A obra recebeu aclamação imediata pela sua profundidade lírica e impacto emocional, sendo descrita pelos presentes como uma “homenagem apaixonada à alma do Brasil”.
O poema está disponível para leitura e reflexão, convidando todos a mergulharem nas profundezas da rica herança cultural do Brasil através da poesia contemporânea.
Para aqueles que desejam explorar mais sobre “Tupibantuguês” e o trabalho de Antonio Archangelo, o poema está agora disponível em:
https://poesiasnonsense.blogspot.com/2024/06/tupibantugues.html
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