Operação Vaporis 2 divulga balanço do primeiro dia

No primeiro dia da Operação Vaporis 2 (12/11), a Receita Federal em São Paulo concluiu a fiscalização de 40 lojas. Foram apreendidos cigarros eletrônicos e acessórios, celulares, baterias de celular e perfumes. As mercadorias foram avaliadas em cerca de R$ 7,62 milhões. Acondicionadas em 762 volumes/sacos, elas foram transportadas em um caminhão para o depósito da Receita Federal.

A Operação Vaporis 2 continua nos próximos dias.

A Receita Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira, dia 12 de novembro, à Operação Vaporis 2 na cidade de São Paulo. A ação acontece em dois shoppings da região central da capital paulista. O foco é o combate à comercialização ilegal de cigarros eletrônicos e de celulares importados de forma irregular. Mais de 70 lojas serão fiscalizadas. A estimativa é de que as apreensões cheguem a R$ 30 milhões em mercadorias. Logo no início da operação, foram apreendidos em um dos estabelecimentos R$ 300 mil em espécie sem comprovação de origem.

Cerca de 40 servidores da Receita Federal participam dos trabalhos, que acontecem no âmbito da terceira semana da Operação Barba Negra e contam com o apoio da Guarda Civil Metropolitana (GCM) de São Paulo. A operação Vaporis 2 se insere ainda em um esforço crescente por parte da Receita Federal de enfrentamento, em todo o País, ao contrabando de cigarros eletrônicos. O Órgão vem registrando aumento contínuo na apreensão desses dispositivos, seus componentes e acessórios.

Os estabelecimentos em que for constatada a comercialização, exposição, armazenamento ou guarda de cigarros eletrônicos terão o CNPJ declarado suspenso, a partir da ciência do termo de retenção das mercadorias. Trata-se de medida possível a partir de recente alteração na legislação promovida pela Receita Federal, com a publicação, em outubro, da Instrução Normativa RFB 2.229/2024.

Os cigarros eletrônicos são dispositivos que têm importação, comercialização e propaganda proibidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2009. Sua introdução irregular no País configura, portanto, crime de contrabando, sujeitando os responsáveis a penas de reclusão de dois a cinco anos.

Já em relação aos celulares, a prática de importação irregular lesa os comerciantes, importadores e produtores brasileiros que atuam na legalidade, subtrai os empregos legítimos e sonega tributos, que deixam de ser recolhidos aos cofres públicos, além de desestimular o investimento por empreendedores legítimos no Brasil. Há notória violação de direitos dos consumidores com produtos sem garantia e que não atendem aos requisitos de segurança.

O nome da operação, Vaporis, significa vapor em latim. Ele remete ao vapor que é produzido pelos cigarros eletrônicos e inalado pelos seus consumidores. Na primeira Operação Vaporis, deflagrada em maio deste ano, foram fiscalizados 47 estabelecimentos na cidade de São Paulo e apreendidos 550 volumes com cerca de 85.000 cigarros eletrônicos, estimados em R$ 6,6 milhões.

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