Site de poeta rio-clarense completa 16 anos e alcança mais de 88 mil leitores

Desde seu primeiro poema publicado em 25 de novembro de 2008, o blog Poesias Nonsense de Antonio Archangelo vem desafiando as fronteiras da expressão poética com seus 231 posts acumulados. Ao longo desses 16 anos, a plataforma registrou impressionantes 88.376 visualizações, com destaque para o poema “Monólogo”, que lidera o ranking de acessos com 2,4 mil visualizações, seguido por “Canção do Exílio a Dom Bertrand” (1,42 mil). Nove textos ultrapassaram a marca de mil visualizações cada, demonstrando o alcance crescente dessa produção literária singular.

A obra de Archangelo se caracteriza por uma contínua reinvenção linguística, onde neologismos como “semantofonomórficos” e “retambana” convivem com releituras irreverentes da tradição literária brasileira. Seus poemas transitam entre o nonsense puro dos primeiros anos e as experimentações fonosemânticas mais recentes, sempre mantendo um diálogo crítico com a cultura. Essa trajetória criativa rendeu ao autor reconhecimento em círculos de vanguarda, com citações em três trabalhos acadêmicos sobre poesia contemporânea e a publicação dos livros “Ápeiron”, “Homeomerias”, “Nheengatu”, “Ataraxia”, “Lembranças de Maceió” e “Manual da Guerrilha Alienada”, este último pelo selo Inside, todos disponíveis na Amazon.

No alvorecer de 2025, o blog mantém seu fluxo criativo com publicações que desafiam categorizações fáceis. O poema “Gerúndio” emerge como o mais recente destaque, seguido por “Tupac Amaru” e “Geogonia”, demonstrando como o autor continua a explorar novas fronteiras linguísticas. A lista de publicações recentes revela um fascinante mosaico temático: desde as odes indígenas (“Ode a Tupã”, “Ode Tupinambá”) até experimentos conceituais como “Apocatástase” e “Radial Convexa”. Os dados mostram uma produção que equilibra erudição e irreverência: “Leprechaun” e “Comédia-pastelão” coexistem com trabalhos de densidade filosófica como “Evocação lírica” e “Cântico do Infortúnio”. A atualidade também marca presença através de “Fake News” e “Revolta do Feijão”, demonstrando como o nonsense de Archangelo dialoga com o zeitgeist contemporâneo.

A permanência deste projeto não apenas a perseverança criativa, mas também a existência de um público que continua a buscar, mesmo que em pequenos números, essa singular fusão de rigor formal e liberdade imaginativa que define as Poesias Nonsense.

Para 2025, Archangelo prepara novos desdobramentos dessa jornada literária, incluindo uma antologia física com seus cinquenta poemas mais acessados. “A linguagem é um organismo vivo que devoramos diariamente”, afirma o poeta, sintetizando a essência de um projeto que continua a expandir os limites da criação poética. Os dados consolidados do Blogger até abril de 2025 atestam não apenas a longevidade, mas a vitalidade crescente dessa aventura literária que completa 16 anos renovando o pacto entre palavra e invenção.

Para conhecer o trabalho, basta acessar: https://poesiasnonsense.blogspot.com/

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