Por Portal Archa
A pressão surtiu efeito. Após sucessivas denúncias publicadas e manifestações públicas de sindicatos e movimentos sociais, a Câmara Municipal de Rio Claro aprovou o projeto de “lei da boneca reborn” e a abertura de Comissão Processante (CP) contra o vereador suspenso Dalberto Cristhofoleti (PSD), que teve a prisão revogada ontem (17), mas segue com medidas cautelares e afastado do cargo.
A sessão também foi marcada pela fala contundente da presidente do COMERC, que denunciou o desmonte do Plano de Carreira dos professores, e pela revelação de que a secretária municipal de Desenvolvimento Social, Caroline Gomes Ferreira de Mello, ex-vereadora da base aliada, foi exonerada por portaria assinada pelo prefeito Gustavo Perissinotto.
Pressão popular derrubou manobra
A pressão também veio das ruas. O Sindicato dos Químicos, PSB e entidades do movimento negro cobraram a apuração de denúncias contra a secretária exonerada, que foi acusada de injúria racial e abuso de poder no exercício do cargo. Com a publicação da Portaria nº 20.867/2025, Caroline deixa a pasta menos de um mês após a repercussão dos fatos que aconteceram em 2024.
Câmara abre CP contra vereador suspenso
A Câmara, após semanas de omissão, também aprovou ontem abertura de Comissão Processante para investigar as deníncias dentro da Secretaria Municipal de Cultura, cujo ex-secretário de vereador Dalberto (PSD) é investigado. A composição, definida por sorteio, ficou assim:
Presidente: Diego Gonzalez
Relator: Claudino Galego
Membro: Moisés Marques
A comissão terá até 90 dias para apresentar um parecer, podendo levar à cassação do mandato.
