Neste tópico, mergulharemos fundo nos gêneros literários, uma parte fascinante da literatura que pode ampliar seu conhecimento e aprofundar seu apreço pelas palavras.
Raízes dos Gêneros Literários
Os gêneros literários têm uma rica história que se inicia na Grécia Antiga, onde grandes pensadores como Platão e Aristóteles começaram a desvendar as várias formas de expressão na literatura. Aristóteles, na sua famosa “Poética”, dividiu os gêneros em três:
Gênero Lírico
O Gênero Lírico, já reverenciado na Grécia Antiga e Roma, é uma forma de arte literária que se concentra nas emoções humanas, na beleza da linguagem e na expressão poética. Vamos desvendar algumas das principais obras desse gênero, transportando-nos para um passado repleto de sabedoria.
Principais Obras Líricas da Grécia Antiga e Roma
- “Ilíada” de Homero: Embora seja uma epopeia, “Ilíada” possui elementos líricos e emocionais. “Canta, ó deusa, a cólera do Pélida Aquiles; / cólera funesta que causou infinitas desgraças aos aqueus.”
- “Odes” de Safo de Lesbos: Uma das poetisas mais famosas da Grécia Antiga, Safo escreveu sobre o amor e a beleza feminina. “Deixa-me, ó blusa / tu te conservas intocada pelas lágrimas”
- “Anacreônticas” de Anacreonte: Este poeta grego celebrava o amor, a amizade e o vinho em seus versos líricos. “Quando a primavera retorna, o coração de um jovem homem se vira para o desejo.”
- “Odes” de Píndaro: Um dos maiores poetas líricos da Grécia, Píndaro escreveu hinos de louvor a atletas e heróis. “O vitorioso é uma estrela para o mortal, luzente e gloriosa.”
- “Éclogas” de Virgílio: Este autor romano introduziu elementos líricos na poesia épica. “Canta, ó Musa, o primeiro canto / do homem, renovando a virginal idade de ouro.”
- “As Metamorfoses” de Ovídio: Uma epopeia repleta de histórias de transformações mitológicas com nuances líricas. “Enquanto narrava esse caso, Apolo pousou as mãos na lira.”
- “Eneida” de Virgílio: Outra obra épica com momentos líricos, que narra a saga de Eneias. “Troia, eu mantenho teu Penates comigo; / você será, você e nenhum outro, / minha Pátria.”
- “Odes” de Horácio: Este poeta romano é conhecido por suas odes líricas que celebram o prazer da vida. “Aqueles que se apressam para a guerra e a busca do dinheiro, / podem ser liderados por suas ambições desenfreadas, mas eu não os invejo.”
- “Medeia” de Eurípides: Uma tragédia grega que também incorpora elementos líricos. “Eu escolhi o exílio ao invés do casamento.”
- “Odes” de Catulo: Este poeta romano expressou amor e paixão em suas odes líricas. “Ódiar-te-ei, e contudo te amo mais do que se pudesses ser odiada ou amada por mim.”
Viaje no tempo e mergulhe na riqueza das palavras desses poetas grecorromanos. Suas obras transcendem eras, tocando corações com sua profundidade e beleza. A poesia lírica é uma janela para a alma da Antiguidade.
Gênero Narrativo
O Gênero Narrativo é um dos pilares da literatura que envolve narradores, personagens, tempo e espaço. Aqui, destacamos algumas das principais obras narrativas que cativaram audiências na Grécia Antiga e Roma.
Principais Obras Narrativas da Grécia Antiga e Roma
- “Odisseia” de Homero: Esta epopeia narra a longa jornada de Ulisses para retornar a Ítaca. “Dize-me, ó Musa, a causa; / como foi ultrajado o filho de Jove?”
- “Édipo Rei” de Sófocles: Uma tragédia grega que segue a busca do rei Édipo por sua verdadeira identidade. “Nasceste naquele solo a que tal desígnio / proibiu-me sempre regressar.”
- “Metamorfoses” de Ovídio: Uma narrativa mitológica que explora transformações e contos épicos. “Minha mente levou-me a outro tema: / é o destino do mundo e os atos de deuses / e homens.”
- “Argonáuticas” de Apolônio de Rodes: Esta epopeia segue a jornada dos Argonautas em busca do Velo de Ouro. “Anunciava a manhã em seu carro / o filho do deus-rei, o filho de Alcmena.”
- “Eneida” de Virgílio: A epopeia romana que narra a viagem de Eneias após a queda de Troia. “Canta, ó Musa, o primeiro canto / do homem, renovando a virginal idade de ouro.”
- “As Metamorfoses” de Ovídio: Novamente, Ovídio apresenta narrativas envolvendo transformações mitológicas. “Enquanto narrava esse caso, Apolo pousou as mãos na lira.”
- “As Guerras Gálicas” de Júlio César: Um relato da campanha militar de César nas Gálias. “Em toda Gália, há duas classes: a dos druidas e a da plebe.”
- “Os Doze Trabalhos de Hércules” de Apolônio de Rodes: Uma narrativa que explora os desafios heróicos de Hércules. “Falará na primeira parte do trovão e do terrível raio.”
- “Tebaida” de Estácio: Uma epopeia que narra a lenda de Tebas. “Lançou-se os rios, primeiro César e depois Pompeu.”
- “Satíricon” de Petrônio: Uma narrativa cômica que segue as aventuras de Encolpio e Gitão. “A princípio, só vi neve e o garoto quase gelou.”
Essas narrativas antigas são como janelas para o passado, oferecendo vislumbres das sociedades e culturas que as inspiraram. Através do Gênero Narrativo, viajamos por mundos de coragem, tragédia e comédia, apreciando as histórias que transcendem o tempo.
Gênero Dramático
O Gênero Dramático é uma das formas mais vibrantes de literatura, projetado para ser encenado e vivenciado pelo público. Aqui estão algumas das principais obras dramáticas das civilizações greco-romanas que ainda ecoam nos palcos modernos.
Principais Obras Dramáticas da Grécia Antiga e Roma
- “Édipo Rei” de Sófocles: Uma tragédia grega que explora o destino trágico de Édipo. “Que tempestades, que tormentas / não sofri e não causaram meus olhos?”
- “Antígona” de Sófocles: Outra tragédia grega que confronta o conflito entre as leis dos deuses e as leis dos homens. “Ela não morrerá em meu lugar, / tão jovem, mas também não me enterrarão viva.”
- “Medeia” de Eurípides: Esta tragédia grega narra a vingança de Medeia contra seu marido Jasão. “Ah, que infeliz sou, com que miserável ventura!”
- “Prometeu Acorrentado” de Ésquilo: Uma peça que explora o mito de Prometeu e seu castigo. “Eu sou o pai dos homens, deu-lhes o fogo.”
- “Lisístrata” de Aristófanes: Uma comédia grega que aborda uma greve de sexo organizada por mulheres. “Esta tática é estupenda e grandiosa.”
- “Electra” de Sófocles: Uma tragédia que narra a vingança de Electra pelo assassinato de seu pai Agamemnon. “Oh, Zeus, se é que te chamas / por esse nome, vê-me perecer!”
- “As Nuvens” de Aristófanes: Uma comédia satírica que critica a filosofia e a educação de sua época. “Dê-me um escudo, dê-me um capacete, dê-me um elmo, dê-me um lança; me dê tudo o que eu tenho pedido para eu matar meu pai.”
- “Aulularia” de Plauto: Uma comédia romana que gira em torno de um tesouro escondido. “Guarda para mim meu pote, quero ir à praça.”
- “Menaechmi” de Plauto: Uma comédia romana sobre a confusão que ocorre quando gêmeos idênticos se encontram. “Nem estou certo de que tenha um irmão gêmeo.”
- “Fedra” de Sêneca: Uma tragédia romana que lida com a paixão proibida de Fedra. “A quem amo, oprimida por tão horrível vício, / Vendo o céu, parece-me, e ao próprio pai trair.”
Estas peças são como janelas para as emoções humanas, explorando temas de amor, poder, vingança e comédia. O Gênero Dramático transporta-nos para outros tempos e lugares, onde as palavras ganham vida no palco, deixando uma marca indelével em nossa imaginação.
A Evolução dos Gêneros Literários
Com o tempo, esses gêneros se transformaram e se diversificaram. No Renascimento, a lírica foi valorizada e se incorporou aos três gêneros. No entanto, ao longo dos séculos, a definição e a classificação dos gêneros literários continuaram a mudar à medida que novas formas literárias surgiam.
Os Aspectos Essenciais dos Gêneros Literários
Nos próximos tópicos, nos aprofundaremos ainda mais em cada gênero, revelando exemplos excepcionais e autores influentes. Entender os gêneros literários é fundamental para apreciar a riqueza da literatura e suas diversas maneiras de se expressar. Portanto, vamos explorar essa jornada literária juntos.
LEITURA RECOMENDADA E REFERÊNCIAS
- ABAURRE, M. L.; PONTARA, M. Literatura Brasileira: tempos, leitores e leituras. São Paulo: Moderna, 2005.
- ADORNO, T. W. O ensaio como forma. In: ADORNO, T. W. Notas de literatura. São Paulo: Editora 34, 2003.
- ALENCAR, J. de. Senhora. São Paulo: Globo, 1997.
- ÁLVARES, L. B. P. Poema em prosa e romantismo: caminhos iniciáticos. Biblioteca Digital — FLUP. 1995.
- ALVEZ, L. 14 Melhores Poemas de Cruz e Sousa. [2018]
- ANDRADE, C. D. Mãos dadas. In: ANDRADE, C. D. Antologia poética. 46. ed. Rio de Janeiro: Record, 2000.
- ARÊAS, V. A comédia no romantismo brasileiro: Martins Pena e Joaquim Manuel de Macedo. Novos Estudos, São Paulo, n. 76, p. 197-217, nov. 2006.
- ARENDT, H. A Condição Humana. 13ª edição, Ed. Forense Universitária, RJ, 2020.
- ARENDT, H. Entre o Passado e o Futuro. 8ª ed., Ed. Perspectiva, SP, 2016.
- ARISTÓTELES. Arte retórica e arte poética. (Trad. de Antônio Pinto de Carvalho.) Rio de Janeiro: Tecnoprint, sd. 1993.
- ARISTÓTELES. Poética. 7. ed. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 2003.
- ASSIS, M. de. Dom casmurro. Cotia: Ateliê Editorial, 2008.
- ATALAIA NACIONAL DOS THEATROS, [s. l.], n. 15, p. 57-58, 16 ago. 1838.
- AZEVEDO, A. de. O cortiço. São Paulo: Globo, 1997.
- BACHELARD, G. A poética do espaço. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
- BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1993.
- BAKHTIN, M. Forms of time and of the chronotope in the novel. In: BAKHTIN, M. The dialogic imagination: four essays. Austin: University of Texas, 1975. p. 84–258.
- BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In: BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
- BAKHTIN, M. Questões de literatura e estética: a teoria do romance. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 1990.
- BENVENISTE, E. Problemas de linguística geral. 4. ed. Campinas: Pontes, 1995. v. 1.
- BRONCKART, J.-P. Atividade de linguagem, textos e discursos: por um interacionismo sociodiscursivo. São Paulo: Educ, 1999.
- BONA, S. M. P. A intertextualidade na literatura: uma viagem no tempo. Curitiba: Cadernos do PDE, 2013. (Os Desafios da Escola Pública Paranaense na Perspectiva do Professor PDE).
- BOSI, A. História concisa da literatura brasileira. 36. ed. São Paulo: Cultrix, 2000.
- COUTINHO, A. Introdução à literatura no Brasil. 7. ed. Rio de Janeiro: Distribuidora de Livros Escolares, 1972.
- CANDIDO, A. O escritor e o público. In: CANDIDO, A. Literatura e sociedade. 9. ed. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul. 2006. p. 83-98.
- CARNEIRO, V. Reflexões quanto à literatura marginal brasileira: comparando Ferréz a sua tradição literária. Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, nº. 50, p. 254–0276, jan./abr. 2017.
- CARVALHO, L. B. M. O jogo da amarelinha: ensaio em forma de romance. Remate de Males, v. 31, n. 1-2, p. 195-210, 2012.
- COMPAGNON, A. O demônio da teoria: literatura e senso comum. Belo Horizonte: UFMG, 2003.
- CORONEL, L. P. A poesia em prosa de Charles Baudelaire e Fernando Pessoa: cruzamentos. Nau Literária, v. 3, n. 2, p. 1-7, 2007.
- CORRÊA, A. A. Historiografia, cânone e autoridade. In: CONGRESSO DE ESTUDOS LINGUÍSTICOS E LITERÁRIOS DO PARANÁ, 8., 1995, Umuarama. Anais […]. Umuarama: CELLIP, 1995.
- COUTINHO, A. Notas de Teoria Literária. Editora vozes. 2008.
- COUTO, M. O beijo da palavrinha. Rio de Janeiro: Língua Geral, 2006.
- DIMAS, A. Espaço e romance. 3. ed. São Paulo: Ática, 1994.
- CUMMING, R. Para entender a arte. Editora Ática. 1996.
- FERNANDES, M. Lições de um ignorante. Rio de Janeiro: José Álvaro Editor, 1967.
- LEMINSKI, P. Toda poesia. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.
- FERRÉZ. Manual prático do ódio. Rio de Janeiro: Planeta, 2014.
- FIORIN, J. L. F. O sujeito na semiótica narrativa e discursiva. Todas as Letras, v. 9, n. 1, 2007.
- FIORIN, J. L. Introdução ao pensamento de Bakhtin. São Paulo: Ática, 2006.
- FREITAS, J. G. S. Sobre a teoria dos gêneros dramáticos, segundo Diderot, e sua aproximação da Poética de Aristóteles. In: ENCONTRO DE PESQUISA NA GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA DA UNESP, 6., 2011, Marília. Anais […]. Marília: Unesp, 2011.
- FRIEDRICH, H. Estrutura da lírica moderna. São Paulo: Duas Cidades, 1978.
- GARCIA, M. J. Comédia de costumes e melodrama: algumas considerações e aproximações. Cadernos Letra e Ato, Campinas, v. 3, n. 3, p. 13-26, jul. 2013.
- GARRETT, A. Obras de Almeida Garrett. Porto: Lello & Irmão, 1966. v. 2.
- GENETTE, G. Discurso da narrativa. Lisboa: Vega, 1980.
- HOLLAND, E. B. Qorpo-Santo e o teatro das relações: antropologia, literatura e loucura. 2010. Dissertação (Mestrado em Antropologia) – Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2010.
- HOMERO. Odisseia. Rio de Janeiro: Ediouro, 1997.
- LEFFA, V. J. Aspectos da leitura. Porto Alegre: Sagra: DC Luzzatto, 1996.
- LEITE, C. W. Os 10 melhores poemas de Ferreira Gullar. c2018.
- LEITE, C. W. Os 10 melhores poemas de Mário Quintana. [2018].
- LINS, O. Lima Barreto e o espaço romanesco. São Paulo: Ática, 1976.
- LUKÁCS, G. A teoria do romance: um ensaio histórico-filosófico sobre as formas da grande épica. São Paulo: Editora 34, 2000.
- MACHADO, R. C. M. História e literatura na criação do espírito trágico em Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett. Contemporâneos: Revista de Artes e Humanidades, n. 7, p. 1-15, nov./abr. 2011.
- MAGALDI, S. Iniciação ao teatro. São Paulo: Ática, 1991.
- MARTINS, T. Notas sobre o romance e sobre a teoria do romance: a questão da condição humana em um gênero que ainda vive. Revista Virtual de Letras, v. 4, n. 2, p. 247-267, 2012.
- MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONÍSIO, Â. P.; MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A. (org.). Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002.
- MELLO, C. J. A.; OLIVEIRA, V. S. Romance: gênero problemático ou ambivalente? Todas as Letras, v. 15, n. 1, p. 172-181, 2013.
- MOISÉS, M. A literatura portuguesa através de textos. 28. ed. São Paulo: Cultrix, 2002.
- MOISÉS, M. Dicionário de termos literários. 7. ed. São Paulo: Cultrix, 1995.
- MOISÉS, M. História da literatura brasileira: das origens ao romantismo. São Paulo: Cultrix, 2001.
- MORAES, V. Soneto de fidelidade. [2018].
- NASCIMENTO, É. P. do. Literatura marginal: os escritores de periferia entram em cena. 2006. 211 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) — Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.
- NOBLE, D. M. Desconstrução e despertencimento em As Naus, de António Lobo Antunes. Nau Literária: crítica e teoria de literaturas, Porto Alegre, v. 8, n. 2, p. 1-10, jul./dez. 2012.
- OLIVEIRA, A. de. Horas mortas. In: RAMOS, P. (Org.). Poesia parnasiana (antologia). São Paulo: Melhoramentos, 1967.
- OLIVEIRA, R. P. de. Literatura marginal: questionamentos à teoria literária. Ipotesi, v. 15, nº. 2, esp., p. 31–39, jul./dez. 2011.
- PAIXÃO, F. Poema em prosa: problemática (in)definição. Revista Brasileira, ano II, n. 75, p. 151-259, 2013.
- PAULA, J. G. P. N. Dos costumes da comédia à comédia de costumes: Martins Pena e o materialismo lacaniano. 2016. Dissertação (Mestrado em Letras) – Programa de Pós-Graduação em Letras, Universidade Estadual de Maringá, Maringá, 2016.
- PAZ, O. O arco e a lira: o poema, a revelação poética, poesia e história. São Paulo: Cosac Naify, 2012a.
- PAZ, O. Signos em rotação. São Paulo: Perspectiva, 2012b.
- PENA, M. O juiz de paz na roça. [S. l.: s. n.], 1838.
- PEREIRA, D. C. A lírica moderna: diálogos e permanência. Revista de Estudos Literários, v. 23, p.5-16, 2012.
- PESSOA, F. Obra poética. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Aguillar, 2008.
- PESSOA, F. O guardador de rebanhos e outros poemas. São Paulo: Cultrix, 1997.
- PINHEIRO, A. Estruturação do espaço na literatura infantil de Mia Couto. Línguas e Letras, v. 20, nº. 47, 2019.
- PINO, C. A; ZULAR, R. Escrever sobre escrever: uma introdução crítica à crítica genética. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
- PORTELLA, E. Dimensões I. 3. ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1977.
- POUND, E. Abc da Literatura. 13. ed. São Paulo: Cultrix, 2006.
- RIVERA, T. Arte e psicanálise. 2° Ed. Rio de Janeiro. 2005.
- ROSA, J. G. Grande sertão: veredas. 19. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.
- ROSENFELD, A. A teoria dos gêneros. In: ROSENFELD, A. O teatro épico. São Paulo: Perspectiva, 1985.
- ROSA, J. G. Tutameia (Terceiras estórias). 9.ed. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1967.
- SANTO, Q. Duas páginas em branco: apontamentos para uma comédia. [S. l.: s. n.], 1866.
- SANTOS, L. A. B. Espaços literários e suas expansões. Revista Aletria, v. 15, p. 207–220, 2007.
- SARAIVA, J. H. História concisa de Portugal. 4. ed. Porto: Publicações Europa-América, 1979.
- SOARES, E. Literatura: cronologia dos movimentos literários. 2018.
- SCLIAR, M. O anão no televisor. Porto Alegre: Globo, 1979.
- SÓFOCLES. Rei Édipo. Portal do Domínio Público. [406 a.C].
- SOUZA, R. A. Teoria da literatura. 10. ed. São Paulo: Ática, 2007.
- SUASSUNA, A. Do auto da compadecida. 2014.
- VASCONCELOS, A. I. P. T. O drama histórico português do século XIX: 1836-56. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2003.
- WOOLF, V. Mrs. Dalloway. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980.
- ZAPPONE, M. H. Y.; WIELEWICKI, V. H. G. Afinal, o que é literatura? In: BONNICI, T.; ZOLIN, L. O. (org.). Teoria literária: abordagens históricas e tendências contemporâneas. 2. ed. Maringá: Eduem, 2005.
