Por Redação Archa | 25 de junho de 2025
A Secretaria Municipal de Educação de Rio Claro, alvo de intensas críticas da comunidade escolar nos últimos meses, publicou nesta quarta-feira (25) duas portarias no Diário Oficial do Município que revelam a instauração de processos investigativos internos envolvendo servidores da rede pública de ensino.
Segundo a Portaria SME nº 005/2025, foi criada uma Comissão Especial de Sindicância para apurar “possíveis irregularidades” ocorridas nas dependências da Escola Municipal Theodoro Paulo Koelle. A investigação terá duração inicial de 30 dias, podendo ser prorrogada por igual período.
Já a Portaria SME nº 006/2025 determina a instauração de um Inquérito Administrativo Disciplinar contra o servidor com base em possível “falta funcional” apurada no Processo Administrativo nº 3543907.407.00008080/2025-64. A Comissão Especial Processante terá até 90 dias para concluir os trabalhos.
Ambas as comissões estão autorizadas a requisitar documentos, dados técnicos e apoio de outros órgãos públicos, estando investidas de poder de polícia administrativa. Os trabalhos, conforme as portarias assinadas pela secretária Valéria Aparecida Vieira Velis, não serão remunerados.
Essas medidas acontecem em meio ao desgaste da gestão educacional municipal, marcada por protestos de professores, denúncias de sucateamento da rede e pressão por maior transparência e valorização profissional. As apurações internas, embora necessárias, também levantam questionamentos sobre a forma como a administração vem lidando com os conflitos no setor.
Confira a publicação na íntegra:
📌 Tags: Secretaria de Educação, Rio Claro, sindicância, inquérito disciplinar, servidores públicos, crise na educação
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