Archa Consultoria é lançada com foco em inovação pública e fortalecimento de governos locais

Fundador do Portal Archa e com atuação reconhecida nas áreas de gestão pública, educação e comunicação crítica, Antonio Archangelo lança consultoria especializada em soluções técnicas para o setor público e organizações sociais. A empresa nasce com o compromisso de inovar e transformar.

Por Redação Archa

A Archa Consultoria foi lançada oficialmente em 2025 como fruto direto da trajetória de Antonio Archangelo — educador, jornalista, gestor público e pesquisador que se tornou referência no interior paulista por sua atuação ética, criativa e comprometida com o interesse público. A empresa reúne sua experiência acumulada em diversos territórios e propõe um novo modelo de consultoria pública: crítica, estratégica, pedagógica e democrática.

“Criar a Archa Consultoria é reconhecer que há uma escassez de linguagem, escuta e suporte técnico nos espaços que mais precisam de transformação: as redes públicas, os pequenos municípios, os coletivos que constroem novas formas de cidadania.”, explica Archangelo, CEO e fundador da empresa.

Com passagens pela imprensa, Archangelo migrou para o serviço público em 2017 com passagem pela Fundação Municipal de Saúde e Prefeitura de Rio Claro (SP), onde reestruturou contratos, criou fluxos administrativos e economizou recursos públicos. Em 2021, foi um dos trainees selecionados nacionalmente pela Vetor Brasil, o que o levou a governos estaduais como o de Alagoas (SEPLAG) e Mato Grosso do Sul (SEGOV), contribuindo em projetos de comunicação, planejamento estratégico e inovação pública.

Na educação, sua atuação como professor e formador gerou o método “Poemas Uivantes para Seres Falantes”, posteriormente transformado no Método Camões, uma proposta de multiletramentos, autoria digital e formação crítica que alcançou reconhecimento internacional — com participação no 6º Congresso Internacional de Mobile Learning, em Lisboa (Portugal), em 2023.

Compromisso com inovação e combate às desigualdades

Doutorando em Educação Escolar (UNESP) e mestre em Gestão da Clínica (UFSCar), Archangelo tem atuado também como avaliador ad hoc em projetos acadêmicos e educacionais, além de ser jurado e avaliador técnico de prêmios e editais voltados à inovação na gestão pública. O eixo de sua atuação está claro:

“Nosso compromisso é combater desigualdades sociais e oferecer expertise a governos locais, conectando técnica, escuta e estratégia para democratizar o acesso a serviços públicos de qualidade.”

Entrevista com Antonio Archangelo, fundador da Archa Consultoria:

1. Por que criar uma consultoria neste momento da sua trajetória?
Antonio Archangelo: A decisão de criar a Archa Consultoria nasce de um acúmulo concreto de experiências que vivenciei ao longo dos últimos 15 anos — como jornalista, gestor público, educador e pesquisador. Vi, na prática, como a ausência de planejamento técnico, escuta qualificada e linguagem acessível compromete a eficácia de políticas públicas. Hoje, acredito que é possível oferecer suporte estratégico a municípios, instituições e coletivos que querem fazer diferente. A consultoria não é um fim em si mesma, mas um meio para fortalecer a democracia e promover transformação social concreta.

2. A que tipo de cliente a Archa se dirige?
Antonio Archangelo: Trabalhamos com secretarias municipais e estaduais, escolas, universidades, organizações sociais, coletivos autônomos e mandatos parlamentares. Nosso foco está onde há desejo de mudança e compromisso com o bem comum — seja na educação, na saúde, na comunicação ou na gestão. Muitas vezes, pequenos municípios ou redes com poucos recursos têm grandes ideias, mas falta apoio técnico, planejamento e alguém que traduza suas intenções em caminhos possíveis. É aí que entramos.

3. O que diferencia a Archa de outras consultorias?
Antonio Archangelo: Somos uma consultoria que não entrega pacotes prontos. Acreditamos na escuta ativa, na linguagem cidadã e na articulação entre técnica e sensibilidade social. Unimos rigor metodológico com criatividade institucional. Além disso, temos uma atuação marcada por práticas éticas e democráticas, com compromisso público, e isso não é retórica — é prática. Somos capazes de transitar entre o campo acadêmico, o chão da escola e a realidade institucional dos governos, oferecendo soluções personalizadas, colaborativas e transformadoras.

4. Você fala em “consultoria como ato pedagógico”. Pode explicar?
Antonio Archangelo: Sim. Toda consultoria, para mim, tem um componente educativo. Não basta entregar um relatório ou um produto final. O processo precisa ser formativo, envolver os atores locais, provocar autorreflexão e empoderar equipes. Já vi muitos projetos morrerem porque foram impostos de cima para baixo. Quando a equipe se reconhece no processo, ela se engaja, sustenta e transforma. Consultoria, nesse sentido, é traduzir, ouvir, construir junto e devolver algo que faça sentido para aquele território.

5. Qual foi o marco internacional da sua trajetória educacional mais recente?
Antonio Archangelo: Destaco a participação no 6º Congresso Internacional de Mobile Learning, em Lisboa, Portugal, onde apresentei o Método Camões, uma evolução da metodologia “Poemas Uivantes para Seres Falantes”. Essa proposta, criada com base em experiências em escolas públicas brasileiras, articula autoria digital, multiletramentos, ética e emancipação. Foi emocionante ver uma proposta gestada no chão da escola pública paulista ser reconhecida e debatida em um congresso europeu. Isso mostra que inovação e crítica também nascem das margens.

6. A Archa também atua com comunicação institucional. Qual a proposta?
Antonio Archangelo: A comunicação institucional, para nós, não é adorno nem propaganda: é instrumento de democracia. Atuamos estruturando canais, redes e fluxos comunicacionais para que a linguagem do poder seja compreendida pelo povo. Desenvolvemos estratégias de linguagem cidadã, ghostwriting, redação técnica e capacitação de equipes. Nosso objetivo é ajudar governos e instituições a se comunicarem de forma mais ética, acessível e transparente — principalmente com quem mais precisa de informação pública de qualidade.

7. Qual seu compromisso pessoal ao liderar essa empresa?
Antonio Archangelo: Meu compromisso é ético, técnico e político: quero combater desigualdades, democratizar o acesso à informação, fortalecer os pequenos territórios e garantir que a gestão pública seja cada vez mais qualificada, transparente e acessível. Quero que minha trajetória — que sempre transitou entre a educação, a comunicação e a gestão pública — se transforme agora em suporte efetivo para quem deseja governar com responsabilidade e sensibilidade.

8. Como avalia o papel da transformação digital na gestão pública?
Antonio Archangelo: A transformação digital é indispensável, mas ela precisa ser feita com critério, planejamento e respeito aos direitos. Não se trata de digitalizar a burocracia apenas, mas de repensar o acesso, a linguagem, os fluxos e os públicos. O digital não pode excluir, precisa incluir — e para isso é fundamental desenhar soluções tecnológicas que considerem a diversidade dos usuários. A Archa atua justamente nessa perspectiva: traduzimos processos e tecnologias para que eles sirvam melhor à população.

9. Você já atuou como avaliador de prêmios e projetos públicos?
Antonio Archangelo: Sim, com muita responsabilidade. Tenho atuado como avaliador de projetos acadêmicos, editais públicos, premiações em inovação educacional e iniciativas de impacto social. Essa experiência me deu uma visão ampla do que realmente transforma — e do que é apenas fachada. Saber avaliar nos ajuda a formular melhor, a prever riscos, a qualificar processos e a oferecer soluções sólidas para quem nos contrata.

10. O que você espera alcançar com a Archa Consultoria?
Antonio Archangelo: Quero que a Archa se consolide como uma referência em soluções públicas éticas, críticas e criativas. Que sejamos parceiros confiáveis de gestores que acreditam em planejamento, escuta e linguagem acessível. Que possamos formar redes de colaboração, estimular políticas públicas mais eficazes e construir um legado coletivo, onde a técnica não esteja separada do afeto, da justiça social e da dignidade humana.

Para maiores informações acesse: https://archaconsultoria.my.canva.site/

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