Abolição e Poesia: ‘O Mato’ em comemoração ao 13 de Maio

No cenário literário brasileiro, o dia 13 de maio sempre carrega um peso histórico inegável. Neste ano, essa data emblemática ganha ainda mais significado com o lançamento do mais recente poema do escritor Antonio Archangelo, intitulado “O Mato”.

Em sua obra, Archangelo mergulha nas profundezas da linguagem, explorando temas universais que ecoam além das páginas: a natureza e a liberdade. À medida que o Brasil relembra o fim oficial da escravidão, “O Mato” se destaca como um convite à reflexão sobre a dualidade entre a beleza selvagem da natureza e as complexidades da condição humana.

Cada verso deste poema é cuidadosamente entrelaçado com uma maestria poética que transcende o comum, convidando os leitores a contemplar não apenas as palavras, mas também as emoções e reflexões que emanam delas. É uma jornada rumo ao âmago da existência, onde cada linha se torna um espelho das lutas e conquistas pela liberdade ao longo da história.

Enquanto “O Mato” celebra o 13 de maio como um marco histórico, também lança luz sobre os desafios contínuos e as vitórias da busca pela liberdade. A obra está disponível para leitura no blog do autor, convidando os leitores a embarcar em uma jornada poética que promete despertar emoções profundas e provocar questionamentos sobre o mundo ao nosso redor.

“Mato que mata” pode ganhar uma nova camada de significado, sugerindo não apenas a natureza selvagem, mas também a violência e a opressão enfrentadas pelos escravizados. A referência à “rubra pegada, faca bastarda” pode evocar imagens de resistência e luta contra a tentativa de extermínio.

A frase “Capina o mato, ó moço!” pode ser interpretada não apenas como uma instrução para limpar a vegetação, mas também como um comando para eliminar os escravizados, uma tentativa de exterminá-los para evitar sua libertação e garantir a manutenção do sistema escravista.

Ao mencionar o “pé trancafiado no testemunho da esmeraldina liberdade”, podemos enxergar não apenas a prisão física dos escravizados, mas também a luta pela liberdade e a esperança que permanece viva, mesmo diante das adversidades.

Essa nova interpretação adiciona uma camada de complexidade ao seu poema, destacando não apenas a beleza da natureza, mas também as sombras da história e as lutas enfrentadas pelos escravizados em busca de liberdade.

Leia o poema ‘O Mato’ aqui

3 comentários em “Abolição e Poesia: ‘O Mato’ em comemoração ao 13 de Maio

  1. Avatar de Lucas Penteado

    Um poema muito bem planejado, e executado , sendo merecidamente relembrado.

    Curtido por 1 pessoa

  2. Avatar de SOPHIA GOMES DE LIMA
    SOPHIA GOMES DE LIMA 23 de maio de 2024 — 09:51

    Um poema excelente continue escrevendo, abuse dá criatividade!

    Curtido por 1 pessoa

  3. Avatar de Yasmin Alsleben

    “O Mato” é mais do que um poema; é uma jornada poética que nos convida a contemplar não apenas a beleza da natureza, mas também as sombras da nossa história e a contínua busca por liberdade. Archangelo nos presenteia com uma obra que promete despertar emoções profundas e provocar reflexões necessárias sobre o mundo ao nosso redor. Esta leitura é um convite irrecusável para mergulhar nas complexidades da nossa existência e história.

    Curtido por 1 pessoa

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